blog Inclusão nas Empresas
Bunge une setores da empresa para promover acessibilidade
Por Amanda Alether
16 junho, 2022
Agronegócio
Oferecer acessibilidade para colaboradores com deficiência já virou rotina em muitas companhias. A sintonia entre as áreas da empresa é fundamental para dar o suporte adequado a esses profissionais e fazer com que eles se desenvolvam e cresçam.
Foto: Divulgação/ Bunge
Para garantir um ambiente acessível aos profissionais, a Bunge conta com a parceria de diversos setores da empresa. ''A área contratante e a equipe de RH levantam, juntos, as necessidades indispensáveis para cada tipo de deficiência; times preparados de Facilities e TI preparam o espaço físico e virtual para que o colaborador com deficiência possa realizar seu trabalho'', disse Livia Medeiros, Gerente de Gestão de Talentos da Bunge na América do Sul.
Livia Medeiros, Gerente de Gestão de Talentos da Bunge na América do Sul. Foto: Divulgação/ Bunge
Maicon Tadler trabalha há 9 meses como Assistente Administrativo na Bunge. Ele tem baixa visão e precisou de adaptações no ambiente de trabalho. Para dar suporte a Maicon foram reúnidos profissionais com diferentes habilidades. ''Foi constituído um grupo de trabalho, composto por meus gestores e pessoas do RH, área de Tecnologia da Informação e de Comunicação. O grupo implementou algumas ações, entre elas a instalação de um sistema de voz no notebook, que eu indiquei'', contou.
A ferramenta criada faz a áudio descrição das informações contidas em planilhas, documentos e sistemas de gestão usados pela companhia. O recurso faz também a leitura de imagens e elementos visuais. ''Uma das conquistas bacanas desse processo é que esse sistema de voz hoje está disponível na central de software da Bunge. Isso significa que quando a empresa contratar uma pessoa com deficiência visual em qualquer parte do Brasil ela já poderá ter acesso à ferramenta'', ressaltou Maicon.
Atualmente, a Bunge tem no quadro de colaboradores 263 PCD's. 27% tem deficiência visual, 20% auditiva, 44% física, 2% intelectual, 1% múltipla e 5% reabilitados. Só na unidade de Gaspar (SC), em que Maicon trabalha, possui 22 profissionais com deficiência.
Na Bunge não há restrições para a contratação de PCD's. ''Diferentes graus de deficiência nos desafiam e nos ajudam a elevar nossos padrões de inclusão'', afirmou Livia.
Nos processos de seleção, a Bunge busca profissionais competentes e alinhados a cultura e aos valores da companhia. ''Na Bunge, fazemos o que é certo, atuamos como um só time e buscamos a excelência. Somos apaixonados pelo que fazemos, ousados e determinados a gerar valor para os nossos clientes, para a nossa empresa e para o mundo. Assim, buscamos por talentos criativos, com espírito de equipe e vontade de fazer a diferença'', disse.
Fundação Bunge
Outro agente da inclusão na companhia é a Fundação Bunge, que por meio do Projeto REDES, qualifica profissionais de grupos minoritários para o mercado de trabalho. ''O projeto piloto, realizado em Rondonópolis (MT), já envolveu e sensibilizou mais de 4 mil pessoas, e sua expansão para outras cidades está em andamento'', contou Livia.
Bunge
A Bunge atua no Brasil desde 1905 e possui cerca de 100 instalações entre fábricas, centros de distribuição, moinhos, portos e silos em todo território nacional. A empresa opera em mais de 40 países e é referência em produtos agropecuários e alimentos.
Pergunta para a Bunge
Por que contratar profissionais com deficiência?
R: Porque é o certo a fazer! Entendemos que é responsabilidade das empresas contribuir com nossa sociedade e economia, e uma das formas de se fazer isso é por meio da promoção de oportunidades para que profissionais com deficiência possam se desenvolver, atuar em suas áreas de expertise e obter sua independência financeira e social. (Livia Medeiros, Gerente de Gestão de Talentos da Bunge)
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